domingo, 14 de junho de 2020

Fotos dos Paços do Duque de Bragança (Guimarães)

Paços do Duque de Bragança

     
 

  

 

 
  
 

  
  
    
  
      

História dos Paços do Duque de Bragança (Guimarães)

Paços do Duque de Bragança (Guimarães)

O Paço dos Duques de Bragança (tipicamente designado de apenas Paço dos Duques) foi mandado construir no século XV por D. Afonso, (filho ilegítimo do rei D. João I e de D. Inês Pires Esteves), 1.º Duque da Casa de Bragança e 8.º Conde de Barcelos, por altura do seu segundo casamento com D. Constança de Noronha (filha de D. Afonso, Conde de Gijón e Noronha, e D. Isabel, Senhora de Viseu). Essencialmente habitado durante o século XV, assistiu-se nas centúrias seguintes a um progressivo abandono e a uma consequente ruína, motivada por fatores políticos e económicos, que se foi agravando até ao século XX.

Entre 1937 e 1959 realizou-se uma ampla e complexa intervenção de reconstrução executada a partir de um projeto da responsabilidade do arquiteto Rogério de Azevedo. Dimensões do Paço 789 m

O Paço dos Duques é atualmente um serviço dependente da Direção Regional de Cultura do Norte e integra o Museu (1.º piso), uma ala destinada à Presidência da República (fachada principal, 2.º piso) e uma vasta área vocacionada para diversas iniciativas culturais (no rés do chão).

Foi erguido no século XV por iniciativa de Afonso I de Bragança. O estilo borgonhês deste palácio reflete os seus gostos, adquiridos nas viagens pela Europa, ainda que o seu aspeto atual tenha sido recriado, de forma polémica, durante o Estado Novo.

Esteve desocupado quando os duques se mudaram para o Paço Ducal de Vila Viçosa, período em que o edifício foi sendo pilhado, perdendo gradativamente a sua forma original que, atualmente, permanece ignorada.

Em 1933, sob o governo de António de Oliveira Salazar, foi transformado em residência oficial do Presidente do Conselho, após uma campanha de restauro controversa.

No museu destacam-se tapetes persas, tapeçarias flamengas (com temática sobre as conquistas portuguesas no Norte de África) e pinturas, como o Cordeiro Pascal de Josefa de Óbidos ou o retrato de D. Catarina de Bragança.

Em homenagem às proezas marítimas dos portugueses, o teto da sala de banquetes reproduz o casco virado de uma caravela.